Finalmente Rose acordou. Era tudo um sonho. Quando estava prestes a ir ao poço com Júlio, tropeçou, caiu e ficou desmaiada por duas horas. E ainda bem que estava a uns 10 metros do poço. Toda a história era fruto da imaginação dela, mas mesmo assim, Rose nunca mais voltara ao poço. Contou para seu amigo Júlio, que já era medroso, e este disse que nunca chegaria perto do tal poço também, acreditava que o sonho havia sido um aviso. Quando a professora chegou, deu uma bronca nos dois por desobedecerem e voltaram imediatamente para escola para que Rose fosse a enfermaria. Felizmente estava tudo bem e todos voltaram para suas vidas normais, e nunca mais voltaram perto do poço, principalmente Rose, que ficara com aquele pesadelo em sua cabeça.
Até a próxima,
Rênia Biazatti.
30 setembro, 2013
27 setembro, 2013
Contos Nossos : A Donzela do poço - Parte 4
Aquele era o pior momento da sua vida , sentiu seu corpo ser queimado por aquela água escaldante , que queimava e deformava todo o seu corpo e a fazia gritar de dor.
O velho
trabalhador , ouvindo aqueles gritos de horror foi correndo olhar o que havia
acontecido, chegando lá se deparou com aquela moça jovem e bonita sendo
queimada viva, essa com certeza foi a pior cena que já vira .
O velho saiu
correndo para pedir socorro ,encontrou alguns homens no meio da rua e pediu que
fossem ajuda-lo , quando voltaram para resgatar Mariana o corpo já havia
afundando e se perdido em meio a profundidade do poço . Ninguém ousou em se
aproximar do poço , foram todos embora dizendo que não ha via mais nada a fazer para salvar Mariana.
O velho muito
triste decidiu ir dormir um pouco para
ver se conseguia apagar aquela terrível cena de sua mente , virou-se e andou em
direção os seu quarto .
O velho trabalhador já estava deitado
quando ouviu um barulho que parecia vir do poço , decidiu então sair para olhar
o que estava provocando aquele barulho ,
chegando ao redor do poço viu que uma menina vestida de branco saia lá de dentro , ficou muito assustado e
não estava acreditando no que seus olhos acabavam de ver ,ele não sabia mas era
Rose a mesma menina que caiu lá dentro
do poço 90 anos atrás.
Continua...
25 setembro, 2013
Contos nossos : A Donzela do Poço - Parte 3
Mariana
em meio a escuridão da sala avistou um senhor de cabelos brancos e uniforme rasgado , que parecia procurar peças em um caixote velho . Ela então o indagou
dizendo:
-Boa noite senhor , já está um muito tarde e o
senhor ainda está por aqui trabalhando, já pode ir para casa .
O
velho respondeu : - Não minha senhora , trabalho aqui a muitos anos, não tenho família nem casa, o Sr. Fernando me deixou morar em um cômodo próximo ao poço
. Poço? Indagou Mariana que não sabia da existência de tal poço . E o velho
disse sim um poço que já matou muitas
pessoas , é uma história que quase todos os moradores desta cidade sabem. A
moça riu-se , mas no fundo se sentia um pouco assustada , porque sua avó uma vez a contara
uma história sobre um poço assombrado , mas
ela não sabia que esse era o tal poço.
Mariana
em um súbito momento de valentia disse que queria conhecer tal poço , pois não
estava acreditando em tal história, dizendo que isso era um mito repassado de
geração em geração . Perguntou então ao
velho se poderia a levar lá , o velho disse que não iria pois tinha muito medo
e local estava cercado. Mas só de teimosia a moça resolveu ir lá conferir o
poço sozinha mesmo , quando já estava saindo da sala , o velhinho gritou moça tenha cuidado
, mas Mariana riu-se e saiu .
Já era
madrugada , Fernando e Alana já haviam ido embora , mas Mariana quis ir até o
fim de sua busca ,então seguiu em direção ao campo onde ficavam as máquinas da
empresa , onde também se encontraria o tal poço assombrado , quando estava se
aproximando ouviu de longe um grito abafado , que pedia por socorro . A moça parou para ouvir ,com o intuito de saber de
onde vinha o grito . E ouviu então outro grito , mas que depressa ela seguiu
andando apressadamente rumo ao som que
ouvira . Avistou o poço . Se aproximou
e pulou a cerca que envolvia o poço ,
foi quando ouviu outro grito pedindo socorro , e quando agachou para olhar se tinha alguém lá dentro , se
desequilibrou e caiu...
Continua...
Até mais ,
Lorraine Dobrovosk
Contos nossos : A Donzela do Poço - Parte 2
Júlio saiu correndo desesperado, com os olhos
cheios de lágrimas, retornou ao local onde a Senhorita Fosten ensinara sobre os
diferentes tipos de profissionais de uma fábrica. A Senhorita Fosten, logo percebeu
a ausência de Rose, e interrogou Júlio com suas perguntas, que davam medo em
todos os alunos.
- É .. a Rose, ela não
estava se sentido bem – disse Júlio, gaguejando.
- Onde ela está? – pergunto a
professora com seu olhar fuzilante.
- Ela foi procurar o pai
dela que trabalha aqui na fábrica... para ele levar ela embora para casa.
- Não, ouse se afastar de
mim novamente. Escutou Júlio Leicam ? Vamos
procurar Rose – ordenou a Senhorita Fosten.
Todos voltaram para escola, e Júlio não
esquecera a cena de Rose caindo dentro do poço. E também não conseguia contar a
ninguém. Tinha medo. Anoiteceu, e Júlio tentava dormir, mas não conseguiu.
Enquanto isso, os pais de Rose e a Senhorita Fosten, procuravam a garotinha pela cidade.

- Me ajude, me tire daqui! – a voz de Rose assombrava a mente de Júlio.
Foi quando Júlio amedrontado, não percebeu o poço escaldante. Caiu ali, PUFT!
Foi quando Júlio amedrontado, não percebeu o poço escaldante. Caiu ali, PUFT!
90 ANOS DEPOIS...
Fernando, Alana e Mariana
brindavam o sucesso da empresa Leicam. Mariana percebera que já estava tarde e avisou
que iria embora. Alana ameaçou ir também, mas Fernando pediu-lhe que ficasse, lhe beijando.
- Parabéns Doutor presidente
das empresas Leicam, você mereceu o prêmio. Vemos-nos amanhã.
- Até amanhã, Mariana –
despediu Alana.
Mariana notou que os
corredores estavam escuros, afinal não era dia de expediente na fábrica. Viu, a
porta de umas das salas de máquinas aberta, resolveu parar e fechá-la. Mas,
notou que lá dentro, havia alguém ...
23 setembro, 2013
Contos nossos : A Donzela do Poço
Rose era uma menina muito bela e carismática, sua mãe
orgulhava-se de tê-la como filha, sempre prestativa e disposta a ajuda-la.
Contudo sabemos que nem todas as pessoas são perfeitas, e o grande defeito de
rose era sua excessiva curiosidade.
Rose era moradora de uma cidadezinha do interior no
século XIX, mais precisamente no ano de 1923, desconhecida, e esquecida pelo
mundo, mas com seus mistérios que cativavam a pequena jovem.
Não muito distante de sua casa, havia uma fábrica de
tecidos, que fornecia para o comercio da cidade e das cidades próximas. Nessa
mesma fábrica havia um poço, cuja profundidade era desconhecida pela população,
à única coisa que se sabia era que a água dela era mantida a ponto de ebulição,
sendo capaz de matar uma pessoa queimada. Portanto, era terminantemente proibido
chegar perto dele.
Em
uma segunda feira, a escola de Rose resolveu levar os alunos para conhecer a
fabrica, a fim de informar os alunos sobre as profissões que eram exercidas
ali. Todos os alunos foram avisados sobre o poço e que não podiam ficar perto
dele. Ao fim da fala da professora, Rose olhou para seu amigo Júlio, que a
acompanha em suas caçadas de curiosidade, já confabulando como chegariam perto
do poço.
Todos
os alunos chegaram empolgados á fabrica, Rose e Julio discutiam baixinho como
iriam ver o poço.
“Faremos
o seguinte Júlio, quando a Senhorita Foster virar para explicar, corremos
silenciosamente ate o poço, primeiro eu vejo o que há dentro e depois você!”
O
plano estava traçado, quando a professora virou-se para falar sobre o primeiro
item de pesquisa, os dois saíram sorrateiramente em direção ao poço. Eles
seguiram correndo, acharam as placas que indicavam onde estava o poço e
seguiram seu caminho sem parar um minuto de corre, com recio de que a
professora os pegasse em flagrante ou que alguns alunos os delatassem.
Mas
antes que eles pudessem parar, Rose tropeçou em uma pedra caindo diretamente
dentro do poço, a água estava turva e muito quente, muito quente, queimando
imediatamente aquilo que ela tinha como seu corpo. E neste momento ela cortou o
fim da linha de sua vida, não sendo permitida nem a gritar por socorro, Júlio
viu sua companheira afundar-se na imensidão do poço, e a partir desse momento sua
amiga estava fadada a viver ali eternamente...
Continua...
Até
mais, Nathália!
22 setembro, 2013
O REINO DO MAIS EDUCAÇÃO
O
REINO DO MAIS EDUCAÇÃO

Os magos,
ensinavam os duendes e as fadas a conviverem em paz, ensinando-lhes
a eles magias poderosas. Os duendes eram muito travessos e viviam
fazendo pregando peças. As fadas, eram doces e delicadas. Havia,
dois tipo de fadas : as fadas da música e as fadas do amor, tudo era
tranquilo, até a chegada da fada virtual. A fada virtual, não
queria saber de estudar. Ia para escola, e junto com os duendes,
causava terror nas aulas dos magos. Ela mexia no celular, escutava
musica alta, dançava, incomodava as outras fadas, e não queria
saber de estudar.
A rainha não
sabia o que fazer, e teve uma reunião com mago do amor. O mago
do amor, contou das travessuras da fada da música para rainha, e
disse-lhe que deviam dar mais uma chance a fada virtual. A rainha não
queria concordar, mas o mago do amor , consegui convencê-la.
No dia seguinte,
as fada do amor e da música, faziam suas tarefas
quietas, quando a fada virtual se aproximou e de repente rasgou as
suas atividades. A fada do amor,ficou irritada e começou a
gritar, com a fada virtual. A fada da música, tentou acalmar a
situação, dizendo que as duas iam usar suas varinhas para concertar
a situação. A fada virtual, sempre desaforada, pegou-lhe a varinha
da outras, e jogou-as no chão. A fada do amor ficou furiosa, mas
logo se acalmou, pois a fada virtual lhe ensinou usar o Facebook.
Assim, ela agilizaria o trabalho dela, não precisando dar flechadas
de amor nas pessoas, é sim adicioná-las umas as outras de propósito
nas redes sociais. A fada do amor agradeceu pela ajuda,e lhe pediu
desculpas. A fada virtual fez amizades com o restante das fadas.
Neste reino, também
existia uma bruxa, que sempre quis acabar com o reino do Mais
Educação.Ela ficou sabendo, que as fadas não queriam mais usar
seus poderes e varinhas mágicas. A
bruxa então, resolveu fazer uma visitinha a rainha e o conselho de
magos. Entrou, voando com sua vassoura mágica. Ela gritou para eles,
que se caso, as fadas deixassem de acreditar no magia, e no amor, o
reino deles sofreria de uma maldição muito forte, e com isso o
reino seria destruído.
Todos ficaram preocupados, menos as fadas e os duendes
pois eles acreditavam que a bruxa, era incapaz de derrotá-los,
e que toda essa história de
maldição era mentira. Os magos, tentavam ensinar suas práticas,
mas as criaturas mágicas só queriam saber de ficarem no celular e
no Facebook. Por não usarem mais suas mágicas, e assim não protegerem as
pessoas do mau ao redor, o reino do Mais Educação, foi ficando
fraco. A rainha caiu desmaiada
de medo, e o mago do amor ficou fraco, e caiu no chão.
Os seres mágicos, não acreditavam mais na mágica, e então a
maldição da bruxa, era realmente verdade. Somente,
a fadas tiveram forças para ir derrotar a bruxa. A bruxa, parecia
destemida. As fadas, lembraram dos aprendizados do mago do amor, e
juntos lhe jogaram um feitiço, que mandou para muito, muito longe.
O
reino foi salvo da maldição da bruxa, pois as fadas acreditaram
novamente no poder da mágica e do amor. As fadas entenderam que
podiam ter Facebook, usar celular, mas não podiam deixar estudar,
assim o reino voltou ter harmonia.
Todos, viveram felizes, e só.
Acabou.
20 setembro, 2013
Análise - Olá Clarice !
Análise - Olá Clarice !
Neste
último domingo, dia 15 de setembro, foi realizado o concurso da polícia do estado do Espírito Santo. Apliquei a prova, em uma instituição aqui da
cidade e pude dar uma “olhada” rápida em uma das provas ( depois que os candidatos
já estavam fazendo a prova), nisso não observei nada de diferente, como a já
esperada redação e as questões de matemática.
O que me chamou mais atenção, foi
quando na prova de português, que vinha seguida de um texto, havia o conto A
Galinha, de Clarice Lispector. Fiquei maravilhado, pois eu, junto de uma amiga letrada, tinha
tido a oportunidade de conhecer e analisar o conto algumas semanas antes,
quando um professor da faculdade dividiu a turma por contos, e éis que fomos
agraciados com uma galinha.
Não conhecia nada de Clarice Lispector,
somente suas frases compartilhadas nas redes sociais e seu nome de peso na
literatura brasileira. Vasculhando mais pude ler que era comum suas obras não
possuírem começo, meio e fim e também o tempo predominante em suas obras era o
tempo psicológico, que o narrador segue o fluxo do pensamento interior dos
personagens.
Percebe-se que a autora se autonomeia de “sentidora”
porque registrava em palavras aquilo que sentia, tornando assim sensível em seus
textos. Em minhas pesquisas pude notar que a autora retrata o papel da mulher
na sociedade e no mundo de maneira subjetiva em seus contos, como no caso do de
“A galinha”, em que a autora cria uma paralelo entre a problemática da galinha com
a vida das mulheres na sociedade atual. No conto percebemos na figura da
galinha, as características metaforizadas de uma mulher. Vale ressaltar que a
autora tem toda um estilo próprio de enfeitiçar leitores com histórias
sensíveis e sedutoras.
14 setembro, 2013
Pontuando - Circulo Secreto
#CirculoSecreto : Episódio 2 – 1ª Temporada
Com a chegada da (minha mais nova protagonista queridinha)
Cassie, as atitudes e poderes dos outros jovens são influenciados. Adam parece
estar cada vez mais ligado a Cassie. Diana sente-se insegura com seu namoro com Adam (
com toda razão). Nick começa a soltar as asinhas e mostrar um pouco de si na
história. Gosto, muito da Melissa apesar de ela ainda ter pouca história. E
Faye que usar os seus poderes sem rédea e quase mata uma nova colega de Cassie,
sorte que sua mãe, Dawl usa uma espécie de cristal para ressuscitá-la.
Falando no tal
cristal esse fica sendo junto com o livro dos feitiços um dos instrumentos de
mistérios e enigmas da história. O episódio também me surpreendeu em mostrar
que Charle ( pai de Diana) não é o
cabeça das maldades, e sim Dawl ( a diretora e mãe de Faye) que é a perversa da
vez.
Estarei esperando novos conflitos, uma história solo para
Melissa e um amor sem ser “bruxo” para Cassie . Só para constar, espero que
Nick e Cassie não fiquem juntos ( mas é o que eu tenho certeza que irá
acontecer).
13 setembro, 2013
Contos nossos: Caçadora de Almas - Final
Na madrugada a morte
exibe os seus encantos ..
( Lya Luft)
( Lya Luft)
Quando se aproximou dos
corpos de suas amigas , seu corpo estremeceu e seu coração foi tomado por
sentimentos subversivos ao ver a cena
degradante e o estado em que elas se encontravam . Michelle e Paula estavam nuas
e totalmente ensanguentadas . Marta olhou
ao seu redor na intenção de encontrar os infelizes que fizeram isso , e os
avistou a 100m dali sentados próximo a um riacho fumando ,
bebendo e rindo . Ela imaginou
que talvez eles estariam esperando o
outro amigo que ficou ‘encarregado’ de
lhe violentar, não sabiam eles que o tal
amigo não voltaria .
Marta olhou mais uma vez suas amigas mortas
no chão , uma lágrima caiu de seus olhos
, fitou mais uma vez aqueles garotos e seguiu ao encontro deles tomada por um
ódio que ela mesma desconhecia . Ao se aproximar pisou em um galho , e logo os
rapazes olharam para trás e a viram , porém Marta tentou disfarçar perguntando-lhes se tinham visto
suas amigas , eles responderam quem elas já tinham ido embora . Marta virou-se
e disse-lhes : “resposta errada” , tirou rapidamente da bolsa um punhal que sempre carregava . Os gaiatos logo perceberam que
ela já sabia do que ocorrera , e
então escarneceram da cara dela ,
como era tamanha sua ousadia em pensar que poderia vencer os dois . Um
deles tirou do bolso uma espécie de canivete e o outro partiu pra cima dela
tampando sua boca e segurando suas mãos ,
o outro segurando o canivete , pegou sua mão na intenção de cortá-las , quando
ia retalhar , Marta deu-lhe um chute no meio das pernas e ele com muita raiva e dor cortou-lhe um
dedo . Marta que conseguira soltar uma
das mãos pegou novamente o punhal rapidamente e deu-lhe uma punhalada no
coração . O outro rapaz que tampava sua boca soltou- a rapidamente e ameaçou correr
, porém ela virou-se e com tamanho ódio perfurou todo o corpo dele com
punhaladas , parecia mais um filme de
terror de tanto sangue - nem ela mesma reconhecia as atitudes que
tomara .
A noite já findava e o dia já estava porvir ,
Marta estava toda ensanguentada e totalmente desesperada com o que acabara de
fazer , mas agora não podia recuar , lembrou que estavam muito próximos a um cemitério e teve a ideia de levar os corpos pra lá e os enterrar antes do
findar da noite . Respirou fundo e foi levando corpo a corpo até o cemitério . Para
sua surpresa/sorte havia um buraco
aberto próximo as catatumbas , ela mais que depressa foi jogando todos os
corpos lá dentro , depois os encobriu
de terra. Quando estava terminando ouviu o barulho e uma carro se aproximando
,a pobre coitada já estava totalmente
exausta mas precisava fugir dali , juntou toda força que sobrava e num súbito
instante começou a correr entre as árvores até chegar a pista . E tamanha foi
sua falta de sorte que deu de cara com o carro , mesmo assim ela não parou
corria o mais rápido que podia e percebeu que o carro a seguia , seguiu então e
direção as árvores , correu , correu , correu ao ponto de não se aguentar mais
em pé e parou . Percebeu que já estava no meio da floresta novamente , e sem
correr nenhum risco de ser pega por alguém ali sentou e pôs-se a chorar .
Até mais !
Lorraine Dobrovosk
12 setembro, 2013
Contos nossos: Caçadora de Almas- Parte 4
“Agora
sim minhas lindas, podem tirar as vendas!” Disse um dos rapazes que estavam com
as garotas. Ao recuperarem sua visão Marta, Michelle e Paula se assustaram ao
perceberem que estavam em um cemitério. A noite estava fria e muito escura, a
visibilidade era baixa, o entorpecente que lhes tinham oferecido anteriormente já
fazia seu efeito, suas vistas embaçavam e tudo começava a girar ao seu redor.
“O
que estamos fazendo aqui?” Paula perguntou aflita, de todas as três ela era a
que estava um pouco mais sóbria, talvez porque o medo corria pela sua veia tão rápido
quanto seu sangue. “Fique calma boneca vamos apenas nos divertir!” Paula estava
assombrada, enquanto suas duas amigas pareciam estar fora de orbita e nem
ligarem muito para o que ocorria ao seu redor.
“Ei
cara! Temos poucos minutos até que elas voltem ao normal, melhor resolvermos
isso logo...” Dois dos garotos pegaram Paula e Michelle pelo braço, segurando
firmemente com sorrisos sacanas no rosto e levando-as consigo para trás de um
dos túmulos.
Marta
não estava conseguindo associar o que estava acontecendo, mas depois de uns
cinco minutos ela conseguiu ouvir os gritos em pânico de suas amigas, que
gritavam pedindo ajuda e pedindo para que parassem. Passou-se mais um tempo e
os gritos cessaram, até então Marta estava estagnada em seu lugar começando a
perceber o perigo que estava correndo.
O garoto que estava vigiando a van percebeu
que os gritos param e virou-se para a garota parada com os olhos assustados, “Vamos
meu bem sua vez...”. Nem rompante, a adrenalina correu solta por todo corpo da
garota que percebia seu real perigo.
A
cada passo do garoto ela chegava um pouco para trás ate que avistou uma pilha
de entulhos, não conseguindo especificar exatamente de que materiais se tratavam,
mas sabia que seria útil para sua defesa, sua primeira reação foi pegar o
objeto e lançar na cabeça do rapaz.
O
rapaz sufocou um grito e percebeu que Marta já estava “acordada”, tentou chamar
pelos amigos, mas distrai-se quando viu uma mancha enorme de sangue em sua camisa.
Tomada pelo horror Marta pegou mais alguns objetos e partiu para cima do garoto
sem pensar no seu ato, até que ele deu seu ultimo grito e parou de respirar.
Diante
do horror de ter matado o infeliz, Marta foi achar suas amigas, porém a cena
que ela presenciou lhe deu plena certeza de que haveria mais dois números de
mortes naquele dia...
Continua...
Até mais, Nathália.
Até mais, Nathália.