Análise - Olá Clarice !
Neste
último domingo, dia 15 de setembro, foi realizado o concurso da polícia do estado do Espírito Santo. Apliquei a prova, em uma instituição aqui da
cidade e pude dar uma “olhada” rápida em uma das provas ( depois que os candidatos
já estavam fazendo a prova), nisso não observei nada de diferente, como a já
esperada redação e as questões de matemática.
O que me chamou mais atenção, foi
quando na prova de português, que vinha seguida de um texto, havia o conto A
Galinha, de Clarice Lispector. Fiquei maravilhado, pois eu, junto de uma amiga letrada, tinha
tido a oportunidade de conhecer e analisar o conto algumas semanas antes,
quando um professor da faculdade dividiu a turma por contos, e éis que fomos
agraciados com uma galinha.
Não conhecia nada de Clarice Lispector,
somente suas frases compartilhadas nas redes sociais e seu nome de peso na
literatura brasileira. Vasculhando mais pude ler que era comum suas obras não
possuírem começo, meio e fim e também o tempo predominante em suas obras era o
tempo psicológico, que o narrador segue o fluxo do pensamento interior dos
personagens.
Percebe-se que a autora se autonomeia de “sentidora”
porque registrava em palavras aquilo que sentia, tornando assim sensível em seus
textos. Em minhas pesquisas pude notar que a autora retrata o papel da mulher
na sociedade e no mundo de maneira subjetiva em seus contos, como no caso do de
“A galinha”, em que a autora cria uma paralelo entre a problemática da galinha com
a vida das mulheres na sociedade atual. No conto percebemos na figura da
galinha, as características metaforizadas de uma mulher. Vale ressaltar que a
autora tem toda um estilo próprio de enfeitiçar leitores com histórias
sensíveis e sedutoras.
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