“Agora
sim minhas lindas, podem tirar as vendas!” Disse um dos rapazes que estavam com
as garotas. Ao recuperarem sua visão Marta, Michelle e Paula se assustaram ao
perceberem que estavam em um cemitério. A noite estava fria e muito escura, a
visibilidade era baixa, o entorpecente que lhes tinham oferecido anteriormente já
fazia seu efeito, suas vistas embaçavam e tudo começava a girar ao seu redor.
“O
que estamos fazendo aqui?” Paula perguntou aflita, de todas as três ela era a
que estava um pouco mais sóbria, talvez porque o medo corria pela sua veia tão rápido
quanto seu sangue. “Fique calma boneca vamos apenas nos divertir!” Paula estava
assombrada, enquanto suas duas amigas pareciam estar fora de orbita e nem
ligarem muito para o que ocorria ao seu redor.
“Ei
cara! Temos poucos minutos até que elas voltem ao normal, melhor resolvermos
isso logo...” Dois dos garotos pegaram Paula e Michelle pelo braço, segurando
firmemente com sorrisos sacanas no rosto e levando-as consigo para trás de um
dos túmulos.
Marta
não estava conseguindo associar o que estava acontecendo, mas depois de uns
cinco minutos ela conseguiu ouvir os gritos em pânico de suas amigas, que
gritavam pedindo ajuda e pedindo para que parassem. Passou-se mais um tempo e
os gritos cessaram, até então Marta estava estagnada em seu lugar começando a
perceber o perigo que estava correndo.
O garoto que estava vigiando a van percebeu
que os gritos param e virou-se para a garota parada com os olhos assustados, “Vamos
meu bem sua vez...”. Nem rompante, a adrenalina correu solta por todo corpo da
garota que percebia seu real perigo.
A
cada passo do garoto ela chegava um pouco para trás ate que avistou uma pilha
de entulhos, não conseguindo especificar exatamente de que materiais se tratavam,
mas sabia que seria útil para sua defesa, sua primeira reação foi pegar o
objeto e lançar na cabeça do rapaz.
O
rapaz sufocou um grito e percebeu que Marta já estava “acordada”, tentou chamar
pelos amigos, mas distrai-se quando viu uma mancha enorme de sangue em sua camisa.
Tomada pelo horror Marta pegou mais alguns objetos e partiu para cima do garoto
sem pensar no seu ato, até que ele deu seu ultimo grito e parou de respirar.
Diante
do horror de ter matado o infeliz, Marta foi achar suas amigas, porém a cena
que ela presenciou lhe deu plena certeza de que haveria mais dois números de
mortes naquele dia...
Continua...
Até mais, Nathália.
Até mais, Nathália.
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