Caçadora de almas
Era uma noite fria e chovia muito. A chuva
limpava o sangue das mãos da menina de capuz e descalça, que cavava uma cova
com uma pá pesada. Fazia força em cada punhado de terra que retirava do buraco,
a sua raiva mortal era maior que sua fraqueza. Queria acabar com “aquilo” de uma vez. Cavou, cavou até
ficar exausta e encharcada por conta da chuva.
Empurrou um carrinho de mão que
estava encostado ao lado das catacumbas e jogou o embrulho de sacos pretos
dentro da cova. Jogou a terra loucamente para dentro do buraco. Ainda parecia
desnorteada com tudo que acontecera. Ouviu o barulho de um carro próximo e resolveu
fugir dali. O chão estava todo escorregadio e sujo. Não dava para correr
direito. A chuva foi diminuindo, e junto seu nervosismo também. Não sabia o que
fazer, aliás, nunca tinha feito isso antes. Nunca precisou daquilo.
Resolveu sair daquele cemitério
assombroso. Andou pelas ruas chorando, e sem rumo. Percebeu que um carro a
seguia. Tentou se esconder, mas o carro continuou seguindo-a. Correu no meio
dos carros, indo para o outro sentido da rua. O carro não teve como continuar a
seguir. Começou a achar que era tudo delírio da sua imaginação, quando olhou
para suas mãos e percebeu que lhe faltava um dedo. Resolveu terminar a
vingança.
- Ele não foi o primeiro. Vou vingar
por mim e minhas amigas.
CONTINUA ....
Até , Ronald Onhas !
Um bom começo..deixando leito cheio de interrogações na cabeça ... vamos vê como a história continua
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