Eu precisava me apegar a mais um autor. Havia uma lista repleta de nome, alguns eu precisava conhecer, já outros eu queria conhecer. Até que me dei conta, que era o terceiro livro do mesmo autor que eu li esse mês, e foi magnífico descobrir Júlio Emílio Braz. Nascido em Minas Gerias, mudou-se para o Rio de Janeiro aos 5 anos de idade. Iniciou sua vida nas letras, como roteirista de histórias em quadrinhos, escritor de TV, mas foi como autor de literatura infantil, que se consagrou esse monstro que é.
Já li três obras do Braz, “Negrinha, eu ?” , “Anjos no Aquário”, e “Felicidade não
tem cor”, e nota-se que a o autor tem em suas obras, a característica de fazer
que o leitor reflita sobre a temática do livro, e seu tema mais marcante é o
preconceito. Acredito que essa marca do autor, em insistir de falar de preconceito,
imprima um reflexo de saudosismo de sua infância, talvez sofrida e
descriminada.

Eu super indico o autor, ainda
mais nesse mês da Consciência Negra, onde refletimos sobre a cultura afro
brasileiro e nosso povo de multietnias. Seus livros criam um paralelo vicioso,
em que você se liberta e não quer largar mais. Gosto de suas obras, por me
encantarem de forma simples, talvez o simples de Júlio Emílio Braz que seja a
cereja do bolo.
“ É conversando que
criamos consciência, é ouvindo que descobrimos inteligência. É falando que
vencemos o medo e a ignorância” (Júlio Emílio Braz)
Nenhum comentário:
Postar um comentário