O carro estava quente, nem o ar dava conta do calor de verão. Afinal era janeiro, era verão, mês do fogo ardente. Eduardo estava impaciente . Não falava nada, ficava olhando a estrada como se fosse o infinito, algo que não acabava. Talvez com medo ou fugindo de alguma coisa. Já era quase umas 08:00 horas da manhã. O sol de verão já iluminava a estrada.
- Tem cigarro ? - pergunta Eduardo. Rodolfo
faz que “não” com a cabeça.
- Tem nada pra comer aí não mano ?
- insiste Eduardo.
- Eu não fumo! E comida …. hum
… – diz Rodolfo tirando uma barra de cereal
do porta chaves e dando a Eduardo. Eduardo pega na mão de Rodolfo,
que arrepia. Eduardo come o cereal em uma
só mordia, e Rodolfo ri, esquecendo que carregara um estranho no seu
carro.
- Acredito que ainda esteja com fome. Posso
comprar alguma coisa no posto, daqui há alguns metros tem um. Ok
?
- Beleza,tô na fome. Valeu. Eaí,
o que você faz da vida? Advogado? Empresário? - pergunta Eduardo
querendo se distrair.
- Não, sou escritor – diz Rodolfo. É … e você
tá fugindo …. ? - Rodolfo pergunta com medo.
-
Cara, é melhor você não ficar com perguntinhas nenhuma. Só
porque perguntei sobre você não quer
dizer que eu vou ficar com você. Conheço
o jogo de vocês. Você me atropelou, então acho
que eu tenho direito a uma carona. Eu não sou o
vilão dessa história, fique tranquilo – disse
Eduardo.
-
O que ? Seu ignorante, eu só queria saber … Não
sou desses … esquece - retruca Rodolfo
constrangido.
Rodolfo aumenta o som do rádio do carro, ignorando a
presença de Eduardo. Rodolfo,entra
na lojinha de conveniência do posto e
esbarra em dois rapazes mau encarados. Compra
algumas porcarias, refrigerante, balas e o
cigarro. Também, não
esqueceu de comprar alguns medicamentos e gaze para cuidar do
machucado de seu gato – quer dizer, de sua vitima. Enquanto
isso, Eduardo revira as coisas de Rodolfo no carro,
pega algumas notas de dinheiros, e um óculos
rayban preto,
que logo coloca no
rosto. Eduardo sai do carro sem que Rodolfo o
veja. Rodolfo se aproxima do carro e não vê Eduardo. Eduardo vê
uns dois rapazes de boné, de aparência
suspeita maconha. - Cacete,
ferrou – pensou Eduardo, que volta para o
carro abaixado, junto de
Rodolfo.
- Onde você foi, cara ? Já está melhor ? - pergunta
Rodolfo desconfiado.
- “ Véi”, vamô
sair daqui! – ordena Eduardo com uma face desesperada.
- Chega! Não
vou lhe ajudar, enquanto você não falar a verdade. Você
está fugindo da polícia né? – diz Rodolfo
impaciente.
- Anda mano, senão eu “estoro” seus miolos – diz
Eduardo, apontando uma arma para Rodolfo, enquanto uma mulher
que está próxima, dá um
grito ao presenciar ação de Eduardo.
Eduardo atira no peito da
mulher, que caí ensaguentada no chão. Os dois caras veem Eduardo,
que empurra Rodolfo para dentro do carro, tomando
o volante e acelerando.
Ai caramba!!! Quando vai postar o final rsrsrs!!!
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