Pisca
pisca, panetone, árvores, rabanada, iluminação. Gente na rua, gente comprando,
gente comprando, liquidação. Tirar papelzinho, comprar presente, embrulhar
presente, começar amigo oculto. Amigo oculto, amigo x, ou amigo da onça? Natal é época de presentear, e o amigo oculto
é sempre a melhor maneira de fazer com que todos sejam presenteados.
Tem amigo
oculto na família em que sempre tem aquela sua tia que lhe dá um pé de meia e
não percebe que você já tem barba na cara e não precisa ganhar os mesmo
presentes dos anos anteriores. Tem o
amigo oculto do trabalho em que na maioria das vezes você tira um de seus
desafetos ou na maioria dos casos não sabe o que comprar. Pior ainda: é quando
você tira o seu chefe e fica piradinho por conta de escolher o melhor presente.
Ou você escolhe um bom presente e acerta o gosto OU está demitido. Acho que a
primeira escolha é melhor. Tem o amigo oculto do grupo de amigo, aquele que
vira uma gozação e tem sempre gente perguntando : “ Ué, mas não era de 10
reais?, quando na verdade é de 30 reais. Mas isso não importa TANTO,
perto de tanto alegria que é reunir um grupo.
Daí você
começam “ É uma pessoa legal, especial e muito querida”, ta bom percebemos que
ou a pessoa detestou quem tirou ou não conhece nadinha da pessoa. Ou aquelas
pessoas que começam falando ao contrário é “um menino, magro, bonito” é na
verdade é uma menina, fofinha e com o rosto cheio de espinhas – por conta da
adolescência, situações típicas dessas brincadeiras. Tem sempre uns criativos
que presenteiam com um par de brincos e fazem um embrulho do tamanho de uma
geladeira, tem aqueles embrulhos super chamativos com papel celofone
laranja/rosa/ vermelho e rodeado com fitilhos, também tem aqueles engraçadinhos
que fazem uma sacanagem fazendo o amigo abrir uma caixa pura cheia de jornal.
Dizem que
deveria ser chamado de Amigo da Onça porque sempre há mais pessoas que não
gostaram do presente do que pessoas que amaram o presente, sempre há um tom de falsidade nas falas pré
anúncio do amigo retirado, mas é natal. Essas brincadeiras movimentam,
surpreendem e deixam o clima de final de ano mais divertido. Qual graça seria “
Eu tirei uma pessoa que não suporto, ela é chata, ridícula e eu não queria
tirar essa pessoa” – putz – acabaria a graça da brincadeira, cada um pegaria
seu prato de natal e voltaria para sua humilde residência.
por: Ronald Onhas
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