A noite fria toma conta da capital de
Londres, em meio a nevoeiros Raul, Kaleb e a tropa dos anjos se esquematizam
para atacar os demônios.
Lúcia
bate desesperadamente no portão da sela em que está trancada junto aos demais
nefilins. Diego ouve os gritos e imediatamente abre a porta, e surpreendido por
um beijo caloroso de Lúcia, que retira sua blusa e acaricia as partes intimas
de Diego, que parece gostar.
- Resolvi mudar de lado. Quero ficar
com você. Me tire daqui, aproveite que eu dei um jeito nesses inúteis – diz Lúcia, retirando a calça de Diego e
abaixando próximo aos seus pés.
- Até que você é bem espertinha,
garota – diz Diego, urrando com a sensação de prazer.
De
repente Valentina coloca a corrente no pescoço de Diego, que sente-se sufocado.
Sofia espalha sal grosso na sela, formando um círculo gigante, enquanto isso Christopher conjura algumas em latim
para retirar o demônio do corpo de Diego. Diego se debate e grita xingamentos
também em latim.
- Daemonium eiceret de hoc corpore. Quaere in
domo tua, relinquo istum pessimum spectrum copro – pronuncia Christopher em
voz alta.
- Será que
vai dá certo? – se preocupa Valentina
- Eu não
sei, o Christopher não está acostumado a exorcizar sem uma bíblia ou algum
livro profético – diz Sofia, trémula.
Diego se
contorce dentro do círculo, e o demônio saí do corpo do rapaz.
-
Conseguimos, vamos sair desse porão – diz Lúcia.
***
- Droga, eu preciso voltar – diz Raul desconcertado.
Raul volta, mas é interrompido por um
demônio que lhe soca seguidamente e logo após o lança em cima de um carro. Raul
consegue se levantar rapidamente, mesmo com a insistência do demônio. Raul com
toda sua força e raiva, ergue o possuído ao alto e jogo-a próximo a Kaleb.
- Termine o trabalho – ordena Raul, pegando a metralhadora de
Kaleb.
Kaleb pronuncia palavras em latim e exorciza
os possuídos a sua volta, que caem no chão. Mabel abre o porta-malas do carro e
retire uma bolsa com armas.
- A guerra só está começando. Vamos pessoal – ordena Mabel,
carregando a seu revólver.
***
Valentina
anda sorrateiramente pelos corredores do galpão, seguidos por Lúcia, Sofia e Christopher.
Dois demônios guardam a porta principal. Valentina piscara para os nefilins, e
assovia para os rivais.
- Droga, eles fugiram – reclama o primeiro guarda de cabelos
pretos.
- Vocês acharam mesmo que iriam impedir a gente? Hello,
queridos, nós somos a salvação desse mundo – diz Valentina, rindo.
A senhora
possuída por o demônio superior aparece em frente ao portão principal, rodeado
por sete demônios.
- Salvação? Esse mundo já tá tomado por mim. Não há mais
salvação. Os preferidos, do queridinho lá do céu foram derrotados, nem o
Arcanjo supremo, Gabriel, apareceu para proteger os humanos – diz o demônio, aproximando de Valentina.
Valentina acena
para os nefilins, que discretamente se aproximam da porta principal e dos
guardas.
- Eu não tenho medo de você. Você é treva, sempre foi
perdedor, e não se cansa de perder não é ? O carinho lá de cima escreve certo
por linhas tortas, quantas vezes ele vai ter que te ensinar? Você pode virar
cobra, pode ser espírito, pode ser o que você quiser, porque a luz sempre
prevalecerá – grita Valentina.
- Sua patética – diz a senhora lançando uma força contra
Valentina, que cai fortemente contra parede.
- Corram – grita Valentina, pegando a corrente e traspassando
em um dos guardas demônios.
Christopher
chuta um dos demônios, enquanto Lúcia e Sofia correm pelos corredores.
Valentina pega uma faca do demônio, e corta a cabeça de dois demônios ao lado
da senhora de cabelos brancos. A senhora demônio observa tudo atentamente
sentada, enquanto Valentina tenta se livrar dos cinco demônios, que a jogam no
chão e batem-na com muita força. Valentina cospe sangue. Christopher tenta
ajuda-la, mas é preso pelos demais demônios, que gargalham com a cena.
Sinopse original: Marcus Costa
Autores: Marcus Costa e Ronald Onhas
Direção de roteiro: Ronald Onhas
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