Por:
Marcos
Tirei
a roupa de Íris e passei minha boca entre seus mamilos ardentes. Depois
lentamente tirei sua calcinha e bati com força em sua bunda. Que bunda! Apalpei
seu corpo com se fosse um preza suculenta. Acordei com os gritos de Nayla!
Não entendia o que a imigrante gritava, porém
estava muita assustada. Acordei Íris, e logo em seguida acordei Dani, que
roncava próximo a nós. Quando ví o corpo
de Felipe no relento, roxo, parecia que havia sido enforcado. Pela primeira vez
ví Dani esboçar um sentimento e deixou cair uma lágrima.
-
Não podíamos ter deixa-lo de vigia sozinho – lamenta Íris.
-
Mas, por que eles não nos mataram? – pergunta Dani.
-
Eles estão brincando com a gente como se fossemos ratos de laboratório – diz
Marcos.
-
Quem tá aí? Saiaaaaam seus miseráveis- gritou Dani enraivecida.
Nayla pronunciou algo em sua
língua e avistou para o sol que estava nascendo.
-
Acho que ela disse que precisamos ir – disse Íris.
-
Vamos embora galera- eu disse encorajando-as.
Depois
de alguns dias encontramos uma espécie de bar de estrada abandonada, no lado de
fora ainda havia dois carros abandonados. Nayla e Íris entraram no primeiro
carro e dormiram. Já Dani preferiu se aconchegar no segundo carro, sozinha e
longe das meninas.
Depois
de um tempo, aproveitei que as meninas estavam sozinhas e peguei o rádio
portátil de Íris. Aquele ataque dos soldados parecia encomendado não tinha como
eles saberem nossa localização. Peguei o rádio:
- Mãe, tá me ouvindo? Câmbio, Marcos
falando. Câmbio?! Preciso falar com
Sasha. Mãe está me escutando? – falei baixinho para que as
meninas não escutassem.
- Filho. Como você está meu filho? Estou
com muita saudade de você. Volte para Velha Amazônia, volte pra base. –
disse minha mãe no outro lado do rádio.
-
Mãe, preciso falar com Sasha. Agora. Fui atacado por um grupo de soldados
exterminador em uma área fantasma, alguém está nos seguindo. Preciso de um
grupo de resgastes estou com mais amigas. Deixe-me falar com Sasha ...um dos
dela nos salvou do GE, mas acabou sendo golpeado. Eu não podia lutar com os
soldados senão iria entregar meu disfarce. Mãe, o GE está tramando alguma
coisa.
Escuto um barulho de
revolver nas minhas costas. Ao me virar vejo Dani com uma pistola nas mãos.
-
Então você mentiu para gente esse tempo todo. O ataque no primeiro esconderijo
foi por sua causa, a morte de nossos amigos foram por sua causa – disse Dani
revoltada.
Eu
não podia entregar minha missão. Precisava convencer ela, ou desarmá-la.
- Dani não é nada disso que você tá
pensando. Deixa eu lhe contar ... – eu disse tentando convencer
ela.
-
Eu ouvi seu papinho Marcos. E vou contar para as meninas, aposto que a Íris vai
adorar saber sobre isso. Você, o fraco e indefeso do grupo, um militante dos
rebeldes andarilhos.
Imediatamente pulei na
direção de Dani e meti-lhe um soco, mas ela ainda estava com o revólver em
mãos. Dani gritou Íris, mas eu a joguei no chão, tirando o revolver de sua mão.
-
Seu cretino você não irá me matar – disse Dani violenta, tacando
terra nos meus olhos, em seguida, chutando minha barriga e recuperando o
revólver no chão. Dani apontou o revólver na direção de minha cabeça.
-
Sua história de revolta nunca me desceu – esbravejou Dani.Qual suas últimas palavras, seu traidor? –
- Eu não trai ninguém. Você não sabe
porque menti. Minha mãe é uma militante da causa GLBT sim. Precisei fugir a
vida inteira por conta disso, você não sabe nada da minha vida – também
esbravejei lembrando da minha mãe.
- Você não sabe o que é ser homossexual
nesse mundo novo de guerra. Não foi você que teve a família morta e a casa destruída
só pelo simples motivo de ter um casal de mãe. Quer saber? Me mata mesmo. Sabe
quem é minha madrasta? Sasha, a líder dos rebeldes. Se você me matar, morre
logo depois, porque está cheio de rebeldes andarilhos por aí. Quer saber de
outra coisa? Até dentro do governo há casai gays, porém eles escondem tudo. Até
o ex-presidente era gay – eu disse soltando uma gargalhada.
Dani
gritou e partiu em minha direção me sequenciando de socos e tapas. Íris saiu do
carro e avistou Dani por cima de mim, me estapeando.
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