Por: Dani Ariel
Meu nome não é Dani. É. Isso mesmo.
Na verdade, meu nome é Ariel. Porém, não uma princesa, como a pequena sereia.
Até poderia ser, levando em conta, que meu pai era o ex-presidente de Nova
Amazônia. É, eu estou no lado dos “vilões”. Estou com eles, mas não por muito
tempo.
Nasci em berço de ouro, desde criança
em Nova Amazônia. Nossa atual capital do país, e antiga, Espírito Santo. Ah, e
ainda, umas das cincos capitanias ativas. Depois que os estados polos como Rio
de Janeiro e São Paulo sofreu bombardeio, a maioria dos imigrantes fugiram para
as pacatas zonas em Minas Gerais, o que causou a superpopulação. Assim, o
antigo Espírito Santo é hoje a capital de nosso país, conhecido como Nova
Amazônia.
Pois bem, estou nessa missão para
vingar a morte do meu pai, que foi brutalmente capturado e assassinado por
Sasha, líder dos rebeldes andarilhos. Na verdade sempre soube que esta missão
era suicida, afinal fingir-se de rebelde, numa meio uma guerra, era me colocar
junto ao inimigo. Um passo em falso, já era.
Acabei me
afeiçoando ao grupo de sobreviventes, é claro que no começo eu fingia ser a
“bondosa” e “acolhedora”, desde que achei Nayla perdida, até Lívia que eu trouxe
na última saída. Falando em Lívia, a última vez que eu tinha avistado ela, fora
no esconderijo, porém depois do bombardeio que sofremos fiquei uma semana sem
saber notícias do grupo. Eu estava escondida, até saber mais novidades sobre
Sasha.
Acabo de me
encontrar com o restante dos sobreviventes, Íris estava ferida se apoiando em
Marcos, Nayla faz curativos na perna de Felipe, que havia sido baleado. Fiquei
sabendo que depois da explosão os grupos se separaram, e com isso nossos amigos
foram atacados. Marcos contou-me que Lucas e Lívia haviam morrido com o
bombardeio no esconderijo, já Carolina e Leonardo morreram tentando escapar de
um grupo exterminador que atacaram eles.

Agora,
preciso arrumar um jeito de sair dessa cidade fantasma, e ajudar meus novos, e
únicos, amigos. Pego o rádio portátil da
mochila de Irís, e faço uma ameaça. Próxima parada: portões de Nova Amazônia.
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