Olá, elenáticos!
Eu
sei que comecei esse post com um título bem SENSACIONALISTA, parecendo sair daqueles programas da TV aberta, bem
do horário das seis, que, literalmente, fazem as câmeras balançarem de tanto exagero!
Porém essa era a intenção.
Como
alguns sabem estou residindo na localidade de “Conduru”,
distrito de Cachoeiro de Itapemirim, minha
cidade. Esses dias, eu, como um “turista”, incentivador de leitura e blogueiro
resolvi conhecer a Biblioteca da cidade de Castelo.
Confesso
que, inicialmente, o que me chamou atenção foi que no centro da cidade há uma espécie
de “mini castelo” fazendo referência ao nome da cidade. Logo após, descobri que
naquele “castelo”, funcionava a Biblioteca do Município,
e no segundo andar acontecia às reuniões dos membros da Academia de Letras da
cidade.
Resolvi
entrar no estabelecimento cultural e conhecer as obras da biblioteca, afinal eu
estava com tempo ocioso. Por que não conhecer os exemplares da biblioteca de
Castelo? Os funcionários da Biblioteca foram bem receptivos e responderam meus
questionamentos acerca da logística do estabelecimento de forma educada.
Contudo, a biblioteca possui uma diversidade de livros desde a temática
infantil, até os Best-sellers. Até aí tudo bem ....
Então,
eu sondei sobre a possibilidade de empréstimo de livros, afinal a biblioteca
parecia um harém para qualquer amante da literatura e um livro a mais não faz
mal, né? Porém, quando informei que eu residia na localidade de Conduru, a
funcionária disse que eu não poderia fazer empréstimos de livros naquela
biblioteca, pois o distrito de “Conduru” não pertence a cidade de Castelo (
onde fica localizada a biblioteca). “Absurdo” – pensei!
Ah,
você pode se tá perguntando o porquê de minha indignação? Pra quem não entendeu
eu explico: é que Conduru fica, aproximadamente, 20
minutos ( de ônibus) de distância da cidade de Castelo, já Cachoeiro de
Itapemirim fica, fica, aproximadamente, 40 minutos
( de ônibus). E daí?
E
daí que os moradores de Conduru utilizam muito mais a cidade de Castelo como
centro comercial, do que a cidade “mãe”,afinal é muito mais próximo e rápido.
Os moradores, em suma maioria, frequentam o bares, restaurantes, bancos, lojas,
supermercados e órgãos públicos da
cidade de Castelo. Porque limitar a “literatura”? Porque restringir o acesso e
empréstimo de livros?
Até
entendo que essa exclusão seria para resolver possíveis empréstimos não devolvidos,
que, provavelmente, dariam dor de cabeça para os funcionários. Mas, porque não
fazer uma tentativa de “aceitação”? É ridículo a região geográfica possibilitar
ou não o acesso a leitura! Já é raro termos amantes de leitura ou pessoas que
possuem o hábito de fazerem empréstimo. E ainda temos “barreiras” ridículas que
impedem o acesso a leitura?
Apenas
coloquei o meu ângulo como blogueiro e oportunizador de leitura e acho – estou certíssimo.
Vamos clamar por mais facilidades de adesão a cultura e menos “barreiras”,
afinal para Literatura não existe região geográfica ou situação financeira. A
literatura não é egoísta, vamos nos espelhar nela, que tal?
Abraceijos – de um post um “cadinho” revoltado!!!