Olá,
pessoal do ELEA. Vocês estão bem? Eu estou ótimo nesse dia da última resenha,
desse quadro semanal que eu, Vitor Abou, adorei ter, o ‘‘Resenhas do Abou’’.
Para fechar esse ciclo de resenhas de boas obras com chave de ouro escolhi o
filme ‘‘Procurando
Dory’’, que nos leva de volta a nossa infância.
Embora
tenha sido lançado um mês atrás, o filme já é um sucesso de bilheterias no
Brasil. Para quem não sabe (acho difícil existir alguém), a animação é uma
espécie de continuação de ‘‘Procurando
Nemo’’, um grande sucesso da Pixar, que mostrava a busca de Marlin e sua
amiga recém conhecida Dory, por Nemo, o filho de Marlin. Treze anos se passaram
e a Pixar decidiu lançar um filme inteirinho sobre Dory, que encantou e
arrancou tantas risadas no primeiro filme, principalmente, com seu baleiês
(linguagem das baleias).
O
filme se inicia com uma cena que arrancou muitos ‘‘own’’ no cinema onde
assisti: Dory ainda bem pequena junto de seus pais, que a encorajavam a lembrar
das coisas. Essa primeira cena ajudou a explicar para quem não lembrava que
Dory sofre de perda de memória recente. Dory acabou se perdendo de seus pais
quando muito pequena e por não lembrar deles e do local onde morava, só foi se
perdendo ainda mais, até encontrar Marlin.
Nesse
momento, percebemos a conexão entre os dois filmes. Um ano se passa e Dory
começa a se lembrar de seus pais e se vê determinada a achá-los, com o apoio de
Nemo e Marlin. Dessa forma, o filme inverte o que aconteceu em ‘‘Nemo’’: agora
a filha procura seus pais, e antes um pai coruja buscava, desesperadamente, seu
filho. Nessa aventura, Dory acaba discutindo com Marlin e se perde dele e de Nemo.
Assim, a protagonista acaba capturada por membros do Instituto de Vida Marinha
da Califórnia, comandado, na versão em português, por Marília Gabriela (sim,
ela mesma, a apresentadora).
Lá,
ela conhece o polvo Hank, que promete ajudá-la a achar seus pais,
já ele quer ser tirado dali e levado para um aquário. Dentro do Instituto, Dory
e Hank vão conhecendo vários setores e vários outros animais passando por
diversas situações de riscos. Enquanto isso, ainda em mar aberto, Marlin e Nemo
tentam um jeito de entrar no instituto.
Obviamente,
aspectos marcantes no primeiro filme como o baleiês e a preocupação constante
de Marlin com tudo, continuam em ‘‘Dory’’, já algumas questões e personagens
como a ‘‘tartaruga hippie’’ reaparecem, mas não acrescentam nada de novo no
filme, servem apenas para mostrar algo requentado. Uma prova disso é que os
personagens novos não se destacam tanto. Hank tira algumas risadas, assim como
o tubarão baleia Destiny, que tem miopia, e a beluga Bailey, mas não é tanta
coisa assim.
Não
poderia deixar de destacar aqui um momento que foi bastante engraçado, e que se
deve à dublagem brasileira. Estou falando da hora em que Bailey fala para
Destiny: ‘‘miga, sua louca’’, uma expressão bem comum nas redes sociais. Com
Bailey, também foi possível mostrar um pouco sobre o poder de sonar natural das
belugas, servindo como um momento de uma mensagem didática bem curiosa e
interessante.
Sobre
o trabalho do diretor e roteirista Andrew Stanton, gostaria de destacar que foi
muito bem feito. O filme realmente cumpre a função de tirar gargalhadas dos
espectadores, de ensinar, em alguns momentos, sobre certos temas acerca da vida
marinha, e até de emocionar.
Apesar
de ser bastante simples, ‘‘Procurando Dory’’ mostra os passos para um
bom filme, e um deles com certeza é ter uma protagonista como Dory, capaz de
fazer rir, em cenas até simples, como com o leão marinho Gilberto, com suas
sobrancelhas grossas, e de fazer (quase) chorar em uma cena pra lá de
emocionante. O longa retoma ao passado, lembrando de ‘‘Nemo’’, mesmo que a
gente compare, visto que o atual filme investe em certos aspectos presentes no
primeiro. Por fim, ‘‘Procurando Dory’’ é um ótimo filme e bastante marcante.
Com certeza, vale à pena assistir!
Até breve!
Vitor
Abou é dono da Coluna semanal " Resenhas do Abou", na qual toda
semana o autor/ escritor posta um texto crítico, seja fílmico ou literário.
Abou ganhou o direito de postar,semanalmente, no "ELEA", por
ter vencido com glória, a 2ª edição, do reality " O Roteirista",
realizado em 2015.
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