Na efemeridade do século XXI, vivemos rodeados por todo tipo de gente. Às vezes, gente que ajuda a gente, mas, na maioria das vezes, gente que quer puxar nosso tapete e nos ver sempre por baixo da roda-gigante da vida.
Em
uma busca eterna pelo ter, nos deparamos, a todo momento, com pessoas dispostas
a qualquer coisa para conquistarem seus objetivos. Objetivos estes que são
direcionados por indivíduos que nem conhecemos, mas nos dizem o que temos que
fazer e aceitamos sem oscilar. Somos escravos das telas luminosas, ficamos
ligados a elas deixando escurecer nossa luz própria.
É aí
que entram nossas amarras psicológicas, somos cativos de certos seres que nos
insistem em dizer que precisamos dela para sobreviver. É como se fossemos
zumbis e que precisamos permanecer naquele estado que não há saída.
Simplesmente aceitamos sem refutar.
Pessoas
que nos prendem e enlaçam de forma sentimental transformam nossa vida no caos
da dependência e jogam nosso sentimento em uma máquina de lavar e, no final,
saímos amassados e lavados da nossa essência.
Contudo,
recomeçar é sempre uma opção. O ser humano é capaz de se ressignificar. Se
conseguimos chegar no ponto de reconhecer nossas amarras, já somos capazes de
criar estratégias de nos livrarmos das teias dos parasitas. Mudanças são sempre
dolorosas, mas necessárias para o bem-estar. Resiliência é sempre um bom
começo.
Nathália Dias
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