Rose era uma menina muito bela e carismática, sua mãe
orgulhava-se de tê-la como filha, sempre prestativa e disposta a ajuda-la.
Contudo sabemos que nem todas as pessoas são perfeitas, e o grande defeito de
rose era sua excessiva curiosidade.
Rose era moradora de uma cidadezinha do interior no
século XIX, mais precisamente no ano de 1923, desconhecida, e esquecida pelo
mundo, mas com seus mistérios que cativavam a pequena jovem.
Não muito distante de sua casa, havia uma fábrica de
tecidos, que fornecia para o comercio da cidade e das cidades próximas. Nessa
mesma fábrica havia um poço, cuja profundidade era desconhecida pela população,
à única coisa que se sabia era que a água dela era mantida a ponto de ebulição,
sendo capaz de matar uma pessoa queimada. Portanto, era terminantemente proibido
chegar perto dele.
Em
uma segunda feira, a escola de Rose resolveu levar os alunos para conhecer a
fabrica, a fim de informar os alunos sobre as profissões que eram exercidas
ali. Todos os alunos foram avisados sobre o poço e que não podiam ficar perto
dele. Ao fim da fala da professora, Rose olhou para seu amigo Júlio, que a
acompanha em suas caçadas de curiosidade, já confabulando como chegariam perto
do poço.
Todos
os alunos chegaram empolgados á fabrica, Rose e Julio discutiam baixinho como
iriam ver o poço.
“Faremos
o seguinte Júlio, quando a Senhorita Foster virar para explicar, corremos
silenciosamente ate o poço, primeiro eu vejo o que há dentro e depois você!”
O
plano estava traçado, quando a professora virou-se para falar sobre o primeiro
item de pesquisa, os dois saíram sorrateiramente em direção ao poço. Eles
seguiram correndo, acharam as placas que indicavam onde estava o poço e
seguiram seu caminho sem parar um minuto de corre, com recio de que a
professora os pegasse em flagrante ou que alguns alunos os delatassem.
Mas
antes que eles pudessem parar, Rose tropeçou em uma pedra caindo diretamente
dentro do poço, a água estava turva e muito quente, muito quente, queimando
imediatamente aquilo que ela tinha como seu corpo. E neste momento ela cortou o
fim da linha de sua vida, não sendo permitida nem a gritar por socorro, Júlio
viu sua companheira afundar-se na imensidão do poço, e a partir desse momento sua
amiga estava fadada a viver ali eternamente...
Continua...
Até
mais, Nathália!
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