Códigos de
Sangue - Capitulo 9
CONTINUAÇÃO
- Sua velha doida
pare de falar caduquices – diz Vô Zé.
- Da última vez que
me chamou de doida você perdeu dois do seus três filhos. E ainda metade de sua
matilha. Vai querer duvidar de mim novamente? – pergunta Zora irritada.
- Preciso preparar
meus meninos. A lua de sangue é somente daqui à dois meses. Precisamos nos
apressar – diz Vô Zé. – Plínio, vamos voltar para casa – ordena.
- Até mais velho Zé –
diz Zora despedindo de Vô Zé.
2ª CENA ( Noite) ( No hospital)
- Estou muito fraco.
Eu preciso de sangue logo – diz Sávio andando pelos corredores do Hospital
Esperança.
Guilherme estranha
presença de Sávio.
- Sávio, você por
aqui? – pergunta Guilherme. – Sua mãe já acabou o turno dela ela não volta mais
hoje – explica Guilherme.
- Aé cara, que cabeça
minha. Acabei esquecendo, valeu por avisar – diz Sávio, que finge descer as
escadas. Mas volta, abre a porta da sala de doações de sangue e entra. Sávio
entorna cinco sacos de sangue.
- Delícia – diz
Sávio, limpando a boca.
No dia seguinte ...
3ª CENA ( De manhã) ( Redação do Jornal)
Danilo revira sua
mala e acha a foto dele no quarto da antiga foto. Logo em seguida acha um velho
colar que ganhara de sua tia.
- Esse colar, nem
tinha visto que estava nas minhas coisas – diz Danilo colocando-o no pescoço.
- Você madrugou hen.
Nossa, ainda são sete da manhã, espero que não seja todo dia assim – diz
Bianca, colocando a cabeça embaixo do travesseiro.
- Foi mal Bianca.
Prometo que foi só hoje. Vou dar uma corrida pela cidade, aproveite e conheço a
redondeza. Beijos – diz Danilo colocando o tênis e saindo do quarto.
Danilo corre pela
cidade até chegar ao limite da estrada. Danilo fotografa o caminho enquanto
corre pela estrada. O céu escurece de repente e as nuvens começam a ficar
carregadas.
4ª CENA ( Manhã) ( Estrada 90)
- Não acredito, justo
hoje que eu resolvi conhecer a cidade – reclama Danilo.
– É melhor eu voltar
antes que eu comesse uma tempestade- diz Danilo enquanto tenta usar o celular
par ligar.
– Nossa! Aqui não tem sinal de celular, que fim de mundo eu vim
parar. A chuva aumenta, começa os raios e os trovões, Danilo fica todo
encharcado e corre na chuva.
Um carro para ao seu
lado.
- Quer carona?-
pergunta Caio.
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