Jornalista, Cronista, Cartunista
e Redator publicitário
1. Quais
são suas referências culturais aqui no Espírito Santo? (música, arte,
literatura)
Honestamente?
Minha única influência cultural capixaba, e tão-somente ligada à literatura,
chama-se Antonio Miranda, o melhor cronista do eixo Cachoeiro-Marapé, na minha
opinião. “Ah, e o Rubem?”, muitos vão se perguntar, talvez até me julgando
herege. Eu diria que o Velho Braga é uma referência cultural de todo o Brasil.
Está beeeem acima do Espírito Santo, o danado!
2. Você
assiste séries? Quais?
Não
assisto mais. A última que assisti, e trocentas vezes, e sempre com a mesma
empolgação, foi “Todo Mundo Odeia o Chris”. Aquilo é foda demais! Ironia em
mínimos detalhes. Sem contar que tá tudo ali: anos 80, Lionel Richie, Earth
Wind & Fire... (Meu amigo Jeyson Bottecchia sabe do que tô falando...)
3. Para
você, o que um blog deve ter para conquistar público e popularidade no mercado
digital?
É
necessário que o blogueiro esqueça essa bobagem de produzir algo pra pura e
simplesmente conquistar público e popularidade digital. Sim! Porque isso é um
exercício de vaidade dos mais tolos, mesquinhos. O que um sujeito precisa fazer
é prezar por algo que eu chamaria, huuuum!, de auto-verdade. Por exemplo: se um
camarada se dedica a manter um blog de resenhas musicais, ele deve investir
toda a sua verdade nas linhas a serem escritas. E é nessa verdade, nessa
auto-verdade, que está toda a sua bagagem de conhecimento, de apreço, e até
mesmo de afetividade, acerca do tema abordado. Se me esclareço, acho que é por
aí...
4. O
que faz você ler um blog/post ?
Um
texto bem-escrito, do ponto de vista gramatical. Prezo mesmo pelo primor
técnico. E até sinto um certo tesão intelectual por uma linha impecavelmente
redigida. Mas, acima de tudo, o que me atrai mesmo a ler um blog ou um post é
capacidade inventiva, criativa!, de um texto. Futebolisticamente comparando, um
texto, pra me seduzir, precisa ter a genialidade de um craque que reúna, em si,
técnica e irreverência, além de molejo e jogo de cintura, é claro.
5. Você
acha que as obras de ficção
e a fantasia têm espaço na literatura capixaba?
Sempre
que houver literatura no Espírito Santo, em Seropédica (refúgio de mestre Nei
Lopes) ou em Plutão, haverá espaço para todas as vertentes literárias. Por quê?
Porque sempre haverá leitor para todos os gostos, sejam eles refinados ou
duvidosos.
6. Como
é a rotina de um jornalista?
um texto o qual você julga escroto.
7.
RAPIDINHAS
Livro favorito: “Pedrinhas
Miudinhas”, do meu mestre Luiz Antonio Simas
Autor favorito: Aldir Blanc
Gênero musical favorito: AOR
Westcoast
Filme favorito: “O Último
Dragão”
Série favorita: “Todo Mundo
Odeia o Chris” – disparada!
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