Os signos - Final: Parte 2
- Ô, que susto. Tá decepcionada? Você achou que seria
quem? O lobo mau ou a bruxa má da Cinderela? Não fique brava comigo tá bom?
Depois disso tudo a gente ainda podemos ser amigas. Eu só preciso da sangue de
vocês, e de mais nove signos diferentes. Depois se vocês sobreviverem a gente
pode até contar segredos uma pra outra? Olha que T.D.B – diz Zanna, sendo
sarcástica e má.
- Porque a gente? Porque essa maldade? – pergunta
Laura.

- Eu só preciso de 12
signos diferentes, e de 12 pessoas que saibam controlar os elementos. Vocês são
tão burros que logo de cara me contaram sobre os elementos de cada um. Pronto,
eu não precisava de mais nada. Além disso vocês três ganharam habilidades
especiais que as pedras só oferecem para corações puros e verdadeiros. Que fofo. Mas
porque matar vocês? Resposta fácil ... eu sou descendente dos bruxos de Évora,
uma das maiores cidades ciganas de Portugal, meus antepassados lutavam para
estabelecer o equilíbrio místico entre a natureza e seus elos. Mas, muitos
turistas como vocês, renegam o poder das pedras e zombam delas. Acham que
artefatos místicos são bregas e bizarros. Todo ano, acontece um eclipse místico,
que energiza as forças da natureza e tudo ao seu redor. Já que a natureza anda
em desarmonia, eu, Zanna Consuelo, vou colocar as coisas no lugar – diz Zaana,
arremessando Samuel e Maurício em uma das tendas.
Erick acorda com Fabrício
desamarrando a corda. Zanna o levita e o joga na pedra. Fabrício cai
ensanguentado. Fabrício não resiste e morre.
- Não !!!!!!!! – grita
Erick. Erick solta as cordas, se levanta
e correm em direção a Zanna. Téo, segura Erick.
- Vamos sair daqui. É a
única chance de sobreviver – diz Téo, segurando as mãos de Erick.
- Eu vou destruir essa
bruxa. Ela não fará mais mau a ninguém – diz Erick, enraivecido, jogando pedras
em Zanna, que é atingida. Zanna cai no chão ensanguentada.
- Consegui – diz Erick,
correndo e abraçando Vitória e Laura.
- Om namah shivaya, Om
namah shivaya – diz Zanna levantando. Zanna arremessa uma lança em Téo. Téo é
atingido bruscamente.
- Sangue do meu sangue.
Como ouse trair sua irmã? A mãe natureza não perdoa – diz Zanna, inflamando o
corpo de Téo de fogo.
- Não – grita Erick, ao lado
do corpo de Téo. – Sua cadela, você me paga – diz Erick esfregando a pedra a
lua em suas mãos.
- O que você vai fazer? –
pergunta Vitória.
- Erick vamos embora, eu
joguei fogo na tenda dela e nos materiais de bruxaria. Ela não fará mais mau a
ninguém – diz Laura.
- Rapazes, mate-os –
ordena Zanna.
- Parem! Vocês confiam
nela? Ela acabou de matar o próprio irmão só por prazer. Vocês acham mesmo que
ela não vai matar vocês? Ela é vigarista. Ela não quer saber de equilibro nenhum. Depois dessa matança, nenhum lugar aqui está em equilíbrio. A natureza
está um caós, os deuses devem estar zangados Me obedeçam: sumam daqui – ordena
Erick. Os outros oito rapazes deixam o camping.
Erick provoca um terremoto
e joga todos no chão.
- Chega, Erick – diz
Laura.
- Ela matou o cara que eu
estava apaixonado. E tentou matar a gente. Vamos ver se eu tenho tanto poder
assim. Se eu consegui hipnotizar oito homens porque não uma cadela desgraçada?
Zanna, me obedeça – pede Erick, olhando nos seus olhos.
- Seu poder não funciona
em mim. Eu sou uma descendente de Évora – diz Zanna, arremessando Erick metros
de distância. Laura e Vitória aproximam de Erick.
- Adeus, bobinhos – diz
Zanna, recitando um mantra cigano.
- Nós temos a força da
amizade, do amor, da esperança que é mais forte que qualquer bruxaria – diz
Laura.
- Vamos unir nossas pedras
– diz Vitória, juntando sua ametista com o Quartzo de Laura e a pedra da lua de
Erick.
- Adeus, cadela – diz
Erick, juntamente com as meninas lançando um raio místico em Zanna, que gira no
ar e faz cair nas pedras. Zanna não resiste e morre.
- Conseguimos – diz Laura,
abraçando os amigos.
- Vamos para casa?
Maurício, vamos – diz Vitória, levantando Erick
ALGUNS DIAS DEPOIS ....
(
No píer)
- Eu quero esquecer esse
verão. Eu perdi o amor da minha vida, quase perdi a minha vida, e agora o que
me falta perder? – se pergunta Erick.
- Teve muita coisa boa
nesse verão, Erick sai desse drama – pede Vitória.
- Eu vou me livrar dessa
pedra. Obrigado por me trazer sorte e por quase matar as pessoas a minha volta
– diz Erick, jogando a pedra da lua no mar.
- Quer saber? Eu não quero
ler os sonhos de ninguém. Já basta os meus sonhos. Esse verão foi muito louco,
mas quero meus livros de volta – diz Vitória arremessando a ametista no mar.
- Nós pedimos uma aventura, e conseguimos muito
mais que isso. Agora vamos voltar para nossa vida maravilhosa – diz Laura,
tampando o quartzo de fogo no mar.
- Obrigado pela amizade
vocês. Com pedra ou sem pedra, nossa amizade estará segura – diz Erick. – Me levem desse lugar. Me leve para conhecer
pessoas novas. Vamos fazer uma loucura – pede Erick abraçando Vitória e Laura.
- Já sei. Adivinha quem
deixou o carro comigo? O Maurício ... – conta Vitória, mostrando as chaves.
- Que perfeito – diz
Laura.
- Qual parte eu perdi.
Gente, eu só fico algumas horas sequestrado e já fico sem saber das novidades.
Me contem – pede Erick.
- Vamos embora. No caminho
a gente lhe conta. Quem chegar por último paga a gasolina – diz Vitória
correndo, sendo seguida por Erick e logo após Laura.