O
lado bom da vida
Autor:
Matthew Quick
254
páginas
Editora
Intrínseca
Ano: 2012
Confesso
que o início da trama é chato, denso e monótono, o protagonista que acaba de
sair do “lugar ruim” é chato, amargurado e louco – e menciona sua amada Nikki -
em noventa e nove de cem palavras. Dentro de um lista de personagens
desinteressantes a mais querida com certeza é Tiffany, ela é louca, despretensiosa, vadia e
irreal, torcia freneticamente por suas cenas dentro da trama, além de chamar o
protagonista no primeiro encontro para um transa casual. Lembrando que o
narrador é o nosso querido Pat Peoples, professor de História, que muitas vezes
me irrita com sua obsessão na ex-esposa, também o cara está debilitado emocionalmente.
A
narrativa é dramática, envolve as relações conturbadas de Pet com seu pai, com
Nikki, e seus ataques e surtos constantes devido aos efeitos dos remédios. O
livro é focado em cima do futebol, dos Eagles, dos jogos e essa coisa toda –
que não me agrada – então deixarei de citá-los. A construção do personagem é singelamente
fofa e aos poucos vamos nos envolvendo com as intrigas e problemas do
personagem.
As
melhores partes da narrativa são os ensaios da dança e a culminação de todo o
processo. Confesso que me emocionei no final da apresentação! Outra parte bem
original da obra é que a maioria dos “encontros” dos personagens principais é
durante as corridas no parque, isso acontece inúmeras vezes, algo bem único e
um pouco mentalmente louco, rs.
O LADO BOM DA VIDA, é um livro
para todos, te prende não por ter as melhores falas e nem as situações mais
mirabolantes, mas sim pela normalidade dos personagens e a universalidade que a
história possui. Não seria espanto dizer que o filme estragou o livro, forçaram
situações desnecessárias e mascaram alguns personagens entrantes.
·
melhor filme
·
melhor diretor (David O. Russell)
·
melhor ator (Bradley Cooper)
·
melhor atriz (Jennifer Lawrence)
·
melhor ator caodjuvante (Robert De Niro)
·
melhor atriz coadjuvante (Jacki Weaver)
OBS: No filme
Tiffany conta todo o caso da morte de seu marido e o acordo com Pat numa
conversa durante o ensaio de dança, porém na obra tudo isso acontece através de
cartas.
OBS
2:
No livro o pai de Pat é super mau humorado, um personagem insuportavelmente difícil
de “ler”, porém na telona ele até tem nuances de bom humor.
OBS
3:
No livro o concurso de dança é parte fundamental dentro da construção da
narrativa. Já no filme, vira algo tosco, juntamente a uma aposta idiota.
Nossa!!!
ResponderExcluirNão consegui nem ler o livro nem ver o filme.
Sabe quando vc não se entusiasma? Nem o Bradley Cooper, me entusiasmou hahahaha!
Sério? Perdeu nada não kkkk
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