Poema da Voz
por Marcus Costa
Voz que não
tem força pra falar.
Voz que
oprimida fica na garganta daquele que labuta.
Voz que sem
ecoar não serve de nada.
Voz, grite!
Solte-se!
Imploro-te,
por favor, solte-se!
Desagarre-se
desse nó prendido,
entalado
nessas gargantas secas.
Voz
liberte-se,
Salve-se
Nos salve.
Voz é preciso
que você seja voz
e que guie o
nosso penar,
que nos leve
a luz, que já fraca,
quase
apagada ainda está acessa nos corações trabalhadores.
Voz é
preciso que você seja voz,
Vocifere,
feroz.
Voz, vossa
força é mais que precisada.
É
necessitada.
Vós, seja
nossa voz.
- Texto participante do " Primeiro Festival Nacional de Poesia Falada Newton Braga", realizado no dia 31 de Outubro, no teatro Rubem Braga, em Cachoeiro de Itapemirim, com apoio da Lei Rubem Braga.
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